-> 5º Chapter - Enviada para matar <-

Quando vier falar comigo, olhe dentro dos meus olhos...

As respostas que não saírem de minha boca

estarão estampadas no fundo deles. Cabe a você

saber procurar

- Autora -

#Beijo

P.O.V. Você

  A festa até que foi boa, tirando a parte que o Justin também estava lá. Chaz ficou com várias meninas e o Willian grudou no meu pé. Achei até bom pelo menos assim ele estava protegido do meu lado, não queria que ele morresse principalmente pelo Justin.
        Não sei como explicar, mas todas as vezes que eu o via, meu coração disparava e minha respiração ficava pesada. Quando seus olhos encontravam com os meus parecia até que estava derretendo por dentro de tão nervosa que eu ficava.
        Quando esbarramos lá fora, um encontro nada agradável, pois era ali que ele pretendia matar o meu amigo, quer dizer, avisar a ele, no caso Will, que eu era dele, eu me senti estranha. Tirei satisfação e Justin ainda teve a cara de pau de dizer que eu ainda não era dele porque eu não facilitava o assunto.
        Deixei o Chaz na casa dele e fui pro hotel. Estava cansada e daqui a pouco eu tinha mais trabalho. Era exatamente 04h00min. Estava exausta. Tomei um banho simples e me deitei.

-> Sonho <-

        - Me solte - falei olhando pra ele
        - Calma, preciso te dizer uma coisa
        - Me larga, eu preciso ir
        - Eu te amo, (seu nome)

        Parei de empurrá-lo, parei que me debater e apenas olhei nos seus olhos. Ele estava falando a verdade, dava para ver diante do rosto dele que o que ele dizia não era mentira. Ele me amava e eu também o amava muito.
        No silêncio que permaneceu em nós, ele se chegou mais perto e beijou minha boca com luxuria, mas com bastante carinho. Parecia que nunca mais queria parar de beijá-lo.
        Será possível que um homem como ele poderia amar de verdade? Amar sem ser interferido? Acho que sim. Por que isso não pode acontecer, hein?

-> Sonho <-

        Fui acordada por o bendito telefone tocando. Quem liga para uma pessoa, que não fica nada satisfeita quando é acordada assim, numa hora dessas da manhã? Só podia ser a Valentina. Ela adora fazer esse tipo de palhaçada, principalmente se for comigo.
        Olhei no relógio e eram exatamente 07h00m da manhã. Porra, fiquei muito furiosa. Tava a ponto de matar que estava me aborrecendo. Peguei o telefone com um pouco de relutância e atendi.

-> Ligação <-

- Alô? - minha voz saiu para matar mesmo

- Senhorita (seu sobrenome), tem um homem aqui dizendo que é seu amigo

- Uma hora dessas? Como é o nome dele?

- Willian

- Mande-o subir logo

-> Fim de ligação <-

        Levantei-me rapidamente, jogando o lençol de qualquer jeito sobre a cama para dizer que estava arrumado. Escovei meus dentes bem escovados e prendi meu cabelo. Minha camisola até que não estava feia, era bem curtinha, mas como o Will já me viu de calcinha e sutiã, não tinha problema de me ver com roupa curta.
        Quando sai do banheiro e porta do meu quarto foi batida. Passei a mão sobre o rosto que ainda estava molhado e fui na direção da porta. Levei um susto tão grande quando abri a porta e do de cara com uma pessoa que eu menos imaginava que estivesse ali.

        - O que você está fazendo aqui? - perguntei
        - Eu vim te visitar
        - Sai daqui - falei começando a fechar a porta mas ele colocou o pé, impedindo
        - Espera, preciso te dizer uma coisa

        Tentei não impedir, pois sabia que ele era mais forte que eu, mesmo eu sendo muito bem treinada. Sentei-me na cama e puxei o lençol, cobrindo minhas pernas já que o idiota não parava de secar minhas coxas bem torneadas.
        Mas o que esse imbecil estava fazendo aqui? E acima de tudo se passou pelo Willian para poder subir pro meu quarto já com segundas intenções. Se ele acha mesmo que vai conseguir o que quer, ha-ha, ele está muito enganado.

        - Fala logo o que você quer? - comecei a perguntar
        - Eu quero apenas uma coisa... Você - ele foi se chegando
        - Fique bem longe de mim se não quiser levar uma facada na barriga como o Victor
        - Eu sei que você não vai fazer isso - ele tirou uma mecha do meu rosto - Eu sei que você fica nervosa quando está perto de mim
        - Fico mesmo, nervosa de ódio
        - Não minta, sabe muito bem que nós espiões sabemos quando alguma pessoa está mentindo
        - Justin, sai daqui antes que eu chame a segurança
        - Não faça isso, quero ficar de bem com você - ele foi se chegando cada vez mais - Vamos conversar como grandes amigos? Vamos tirar essa tensão que está entre nós?
        - Eu não sei se é uma boa ideia
        - Por favor

        Justin sabia pedir por favor? Nossa, agora ele me surpreendeu de verdade. Nunca vi um criminoso como ele pedir uma coisa com tanta calma e com clareza. Ele parecia querer mesmo parar com esse estresse que há entre nós. Apesar que eu ainda acho que é uma péssima ideia.

        - Não, Justin, sai daqui - me afastei dele - Sai do meu quarto agora
        - Parece até que você gosta dessa barreira que está entre nós?
        - Se você ainda não percebeu, não há "nós". É apenas eu de um lado e você do outro
        - Mas como faço agora? Eu não consigo te tirar da minha cabeça. Qualquer coisa que eu faço vem você na minha mente
        - Justin, é muito cedo e nós somos criminosos com mandantes diferentes, não vai ficar legal
        - Se trabalharmos juntos, iremos conseguir
        - Justin, não força. Sai agora, me deixa sozinha no meu quarto antes que eu possa fazer uma besteira
        - Você vai me machucar? Você vai ter coragem de ferir um cara que está aqui na sua frente dizendo que podemos ser felizes juntos? - ele olhou bem nos meus olhos
        - Me dá um tempo, mas espero que saiba isso não vai dar certo - me levantei - Valentina irá descobrir
        - E daí se ela descobrir?
        - Eu posso ser morta por desafiar sua autoridade, não posso ter relacionamentos com os argentes de Victor
        - Eu mato ela só para ficar do seu lado
        - Isso ta estranho, muito estranho - passei a mão sobre o cabelo - Ontem estávamos brigando e agora estamos aqui conversando como se fôssemos namorados
        - Podemos ser se você quiser
        - Não...
        - Shh

        Ele se levantou da cama, que até agora estava sentado do meu lado, e foi se chegando mais perto. Eu já podia sentir a sua respiração se fundir com a minha quando seus braços passaram em volta da minha cintura. Antes que pudesse reclamar ou impedir, ele puxou meu corpo contra o dele e me beijou.
        Não fiz nada, apenas correspondi o seu beijo doce e quente ao mesmo tempo. Suas mãos passeavam sobre minhas costas, deixando-me arrepiada, e iam descendo sobre minha bunda até chegar às minhas nádegas. Fui me levando na história dele e quando me deparei estava deitada na cama.
        Ele estava ficando excitado e isso estava me deixando excitada também, mas eu tava com muito medo. Era virgem, por incrível que pareça, então não sabia o que veria pela frente se eu deixasse acontecer. Parei o beijo e o empurrei devagar, fazendo com que ele se sentasse.

        - O que foi? - ele perguntou me analisando e selando nossos lábios
        - Tenho medo
        - Como assim? Medo? Não vou te machucar. Não sou tão cavalo assim
        - Não é isso, apesar eu tenho medo de você me machucar sim, mas é que eu ainda... sou... - travou
        - Virgem? - ele arregalou os olhos
        - É
        - Mentira, né? Você não é virgem
        - Sou sim, por quê?
        - Nossa, você é muito gostosa - ele sorriu - Ainda não estou acreditando
        - Se acha mesmo que fazendo isso vai conseguir me levar para cama, ha, está muito enganado
        - Então, já sabe com quem você vai se perder?
        - Não... Talvez com o Chaz - brinquei - Ou o Will, meu ex
        - De jeito nenhum, você vai ser minha
        - Essa história de "minha" eu não gosto
        - Por quê? Quando casarmos eu vou ser seu e você vai ser minha
        - Se casarmos - debochei
        - É claro que vamos nos casar
        - Agora, sai - puxei as mãos dele - Preciso me arrumar e vigiar o Will
        - Me deixa ficar aqui para te proteger
        - Sei me proteger sozinha - bati no seu ombro com força - Agora, tchau
        - Não mereço nada? - ele fez bico
        - Tchau, Justin

        Mas ele ainda conseguiu me roubar um beijo. Não um selinho e sim um beijo daqueles. Quando ele foi embora, meu telefone tocou. Meu coração bateu mais forte. Espero que não seja a Valentina senão eu to fodida. Como vou dizer? Valentina, eu não posso matar quem você mandou porque ele é meu amigo.
        Para minha sorte estava em número desconhecido, bom sinal de que não era ela pois, como eu a conheço bem, Valentina não gosta de ligar para mim com número não identificado.

-> Ligação <-

- Alô?

- Como você teve coragem? - perguntou uma mulher

- Quem é que está falando?

- Não conhece mais a minha voz, (seu nome completo)

- Valentina?

- Como teve coragem de me trair, mocinha?

- Do que você está falando, Valentina?

- Eu sei que você ficou com o argente do Victor, um tal de Justin Drew Bieber

- Como ficou sabendo disso?

- Eu tenho meus truques, mas... - ela parou e fungou o nariz, parecia estar chorando - eu nunca achei que você fosse desobedecer minhas ordens. Você é minha melhor argente, (seu nome)

- Mas Valentina, eu não consegui evitar, eu estou louca por ele

- Tudo bem, querida - ela pareceu se esforçar muito pra dizer isso - Eu só quero que você seja feliz, agora não coloque sua vida profissional no meio do seu relacionamento com ele

- Então você permite?

- Claro, eu só quero sua felicidade

- Obrigada, Valentina, eu vou ser sempre grata a você

- Que isso, linda, agora vá fazer o que você sabe fazer de bom

- O.k.

- Tchau

-> Fim de ligação <-

        Deu para perceber que ela não engoliu essa história minha e do Justin. Eu sabia que ela ficaria sabendo de um jeito ou de outro. Valentina colocou espiões na minha cola e eu nunca percebi quem era essas pessoas. Estava louca para saber e depois matar.
        Tomei um banho, vesti uma roupa bem normal, não queria trabalhar muito duro hoje queria apenas ter a certeza de que o Willian estava bem. Sabia que o Justin não ia matar ele por causa de mim, mas não podia garantir sobre os outros argentes do Victor.
        Pedi o café da manhã no meu quarto mesmo, já que não estava muito a fim de descer. Já sei o que vou fazer como ainda tenho o número do Will, eu vou ligar para ele e pedir para vim me fazer companhia aqui no hotel. Hoje estava muito frio.
        Mandei uma mensagem já que não estava a fim de ligar para ele. Depois do que aconteceu com o Justin, eu não quero mais saber de homem nenhum. Pela primeira vez no mundo eu podia dizer que estava apaixonada.
        O que? Estou ficando louca por acaso? Eu nunca me apaixonei de verdade e não vai ser por esse louco, imbecil, lindo e gostoso que vou me apaixonar. Aff's. Por que eu não consigo tirá-lo da minha cabeça?
        Não demorou 1 hora quando anunciaram que o Will, o verdadeiro Will, estava lá embaixo esperando. Mas eu gostaria muito que o Justin voltasse. Já estava com... Não, não posso ficar pensando nele.

        - Toc, toc, toc - anunciou uma pessoa do outro lado da porta 
        - Já vai - sorri quando vi o Willian - Meu amor, que bom que você veio
        - Por você eu faço tudo
        - Entra, vamos nos divertir um pouco

        Ele se sentou na cama e ficou me secando com os olhos. Percorreu um arrepio na minha espinha e eu tive que dar um sorriso bastante forçado para não demonstrar que estava constrangida.
        Ei, o que está acontecendo comigo? Por que estou tão sentimentalista assim? Justin é o culpado de tudo. Se ele não tivesse aparecido na minha vida, talvez agora eu estivesse na rua e não no meu quarto junto com o meu amigo.

        - Então o que gostaria de fazer? - perguntei
        - Que tal ficarmos? - ele levantou e segurou minha cintura
        - Não posso fazer isso - abaixei a cabeça e coloquei minha mão sobre seu peito
        - Por que não pode?
        - Porque... Hã - não sabia o que dizer
        - Você não gosta mais de mim, é isso?
        - Gosto muito de você, mas é que...
        - Oh, não quero te forçar a nada, sabe muito bem que eu não gosto de fazer isso, então por que não assistimos alguma coisa?
        - Boa ideia - fui à cômoda onde estavam todos os melhores filmes que havia pedido a recepção - Qual filme você quer assistir primeiro?
        - De terror
        - Ótima escolha

        Coloquei um filme bem horripilante e me deitei ao seu lado. A camisola subiu um pouco mais eu não me importei com isso. Puxei o lençol e coloquei em cima das minhas pernas que estavam ficando congeladas por causa do ar condicionado.
        O filme foi passando e eu estava ficando com nojo já. Tinha muito sangue e corpos destroçados, mas aguentei firme senão eu ia me sentir uma incompetente que fica com medo de tudo.
        No total assistimos mais de 5 filmes. Agora tudo misturado: terror, comédia, romance, suspense e ação. Meus melhores filmes eram de ação porque tinha estratégias ótimas para pegar uma pessoa de jeito.

        - (seu nome) - falou Will
        - Oi
        - Se importa se eu tirar minha blusa?
        - Mas é claro que eu não me importo - dei um sorriso
        - Tem certeza?
        - Tenho certeza, apesar eu já te vi sem blusa mesmo

        Ele deu um sorriso safado e se afastou um pouco para tirar a camiseta, amostrando a sua bela musculatura. Encostei-me mais no seu peito e quando dei conta de mim mesma, eu já estava dormindo...

Olá, minhas tchutchucas....
Como prometi, aqui está mais um capítulo para vocês
Eu sinto muito mesmo pela demora, mas como você sabem, né?
Fim de Ano = Correria total
Estou meia sem tempo, mas consegui arranjar esse momento maravilhoso para postar mais um capítulo da IB que está mexendo com todas vocês....
Bem, tenham uma boa tarde, talvez amanhã eu poste outro, ok?
Beijos
(Não se esqueçam de ler o Mistletoe - Especial que eu fiz)

Delícia, não acham?