.::. 25º Capítulo - Garota Diferente .::.

I don't know your name, but I love your smile

I love the way you put i down down down down

Justin Bieber - Out of twon girl ♫♪

->> Primeira dúvida + Pedindo desculpas <<-

______ P.O.V. Jason ______

Passei a manhã toda pensando nela e no que havia falado no corredor. Nada disso era para estar acontecendo, uma hora dessas eu estava a beijando e dizendo coisas sem sentindo.

(seu nome) foi a única coisa ótima que ocorreu na minha vida. Nada nesse mundo conseguiu me domar com ela conseguia. Principalmente na cama.

Aquela garota era praticamente uma fera. Ela fazia todos os meus desejos e é claro que eu a satisfazia tanto a ponto de fazê-la gozar em apenas alguns segundos.

Nossos beijos apaixonados e calmos, quando dávamos a madrugada na sua varanda, encheu minha mente. Se estava com saudades disso tudo? Com certeza, tava a ponto de beijá-la ali na frente de todos.

Antes de ir em encontro com o meu carro, eu vi o Justin levando ela para algum lugar ou pra casa mesmo. Aquilo me deixou super irritado, mas também com o coração partido.

As vezes eu pensaria que (seu nome) teria que ser apenas minha, mas coloquei na minha mente de que eu tinha que aceitar as suas decisões. Mesmo que eu fiquei triste com isso tudo.

Tudo o que eu mais quero era vê-la sorrir novamente e pelo jeito não vou conseguir tirar mais nenhum daquela boca rosada e carnuda que me enlouquecia.

Sabe de uma coisa, eu vou fazer uma surpresa pra ela hoje, com certeza vou ser chutado imediatamente, mas pelo menos vou ver o seu rosto novamente.

Antes de tomar as decisões do meu futuro ao seu lado, preciso resolver um probleminha que com certeza vai afetar o nosso relacionamento.

______ Ligação ______

- Alô? - falou ele

- Seu filho da puta, me diga quem é que está atrás de mim

- Vai ficar na curiosidade, Jason - ele sorriu debochado - Uma coisa eu digo, fique de olhos bem abertos pois essa pessoa é muito pior do que eu

- Eu vou te matar, cara

- Pode matar, mas eu sou a única pessoa que pode lhe ajudar

- Onde você está?

- Em um hotel... Já que a sua namorada me expulsou da casa dela

- (seu nome) não é minha namorada

- Então quer dizer que ela está morando sozinha novamente? - ele perguntou meio preocupado

- Sim - engoli em seco

- Volte para lá hoje mesmo

- O que ta acontecendo?

- Não a deixe sozinha. Pode ser que não estamos mais nos falando, mas mesmo assim ela é minha prima e tenho que cuidar dela

- Não acho que vou ser bem recebido

- Claro que vai. Ela te ama, porra. Pensa nisso

- Ta

Desliguei na cara dele e pensei nas suas palavras ela te ama. Não acho que tenhamos mais chances de viver juntos. Não depois de tudo o que eu fiz.

Liguei o carro e fui para casa. Minha cabeça latejava, fazendo com que as vezes eu fechasse os olhos assim perdendo o controle. Jason, porra, acorda, briguei comigo mesmo.

Finalmente já estava na frente de casa quando vi um homem conversando com o Justin na frente dela. Minha curiosidade era saber o que eles estavam falando.

Ai pensei novamente no que o Vinicius disse essa pessoa é muito pior do que eu. Eu sabia que o Justin não seria capaz de fazer nada contra ela, mas não tirei a minha hipótese de que poderia ser ele.

Bati a porta do carro com força e fui na direção deles, que pude perceber que rapidamente mudaram de assunto.

- E aí, seu boiola? - cumprimentei o Justin

- Boa tarde para você também, Jason

- Marcando encontro?

- É, mas não vai dar já que eu tenho um passeio com uma garota perfeita

- E quem seria ela?

- Curiosidade mata, sabia disso? - ele bateu no meu ombro - Então eu vou buscar de 15h00m, O.k.?

- O.k. - respondeu o homem e logo se foi

Justin entrou me deixando ali fora que nem um babaca pensando quem era essa garota. Será que era quem eu estava pensando? Não, ela não teria coragem de fazer isso.

A sala estaria super calma se não fosse pelo Justin jogando vídeo-game. Me sentei ao seu lado não sei por que, e puxei assunto.

- Se lembra quando éramos menor?

- O que?

Nos encaramos e engoli em seco, pensando, falou ou não? Eu nunca fui um homem de voltar atrás então como estava ali mesmo, vou continuar o que comecei.

- É. Quando ficávamos brincando no terreno da casa da vovó jogando bola, basquete

- Por que está mexendo no passado logo agora, Jason? - disse dando uma pausa no jogo

- Queria mudar, Justin, mas sozinho não consigo

- O que quer que eu faça? - perguntou - Você não suporta que eu fique ao seu lado e agora está me pedindo ajuda?

- Justin, você sabe o que é complicado para mim?

- Não

- É ver que a mulher que eu mais amo não me quer como amigo muito menos como seu companheiro

- Você já esperaria que isso acontecesse

- Eu sei disso

Abaixei a cabeça com tristeza tamanha. Ainda me lembro como meu irmão e eu éramos unidos, tudo o que fazíamos era dupla.

Minha mãe sempre protegeu ele, mas como sempre o mais novo diz que o mais velho só se meteu em confusões para protegê-lo, e eu saia como um inocente.

Teve até um dia que eu tava internado, uma gripe me pegou de jeito e acabei arriando. Não tinha forças para comer, para beber, para falar muito menos para respirar direito.

Tinha mais de 40 pessoas na família, mas a única que ficou do meu lado foi o Justin. Era ele que me ajudava a fazer tudo que era impossível de eu fazer sozinho.

Não ia pra casa um minuto sequer. Acho que passou mais de dois dias sem tomar banho quando soube que eu piorei, então ele nem saiu da sala.

Os médicos insistiam e pode acreditar que ele, que antigamente tinha praticamente 12 anos de idade, gritava dizendo que não sairia do meu lado de jeito nenhum, pois irmãos cuida um do outro.

Nunca consegui recompensar esse gesto de carinho, de amor que ele me deu, mas vou fazer de tudo para proteger a vida do meu irmão e da mulher que amo.

Enquanto eu viver, eles nunca vão ficar machucados.

- Justin, me desculpa - falei

- Não sei se devo, irmão

- Cara, eu sei que você tem toda razão de me odiar, mas por favor vamos tentar ser como éramos antes. Juntos.

Justin ficou em silêncio apenas se virou pra televisão e voltou a jogar como se eu não tivesse falado absolutamente nada. Como se aquele momento não fosse real pra ele.

Fui pro quarto e me joguei ali em cima da cama. Nesse momento eu estaria matando ou até mesmo roubando, mas não lá estava eu pensando de como iria fazer para que o meu irmão voltasse a...

Espera ai. Uma porra. Eu vou odiar ele pelo resto de minha vida. Esse filho da puta foi o responsável pela polícia ter me perseguido quando estava roubando uma casa aqui mesmo.

Me arrependi por ter relembrado todas aquelas coisas que a minutos atrás valiam a pena para mim.

Minha raiva aumentou, mas não tive coragem de fazer nada contra ele. Não agora. E sabe por que? Porque a imagem dela veio na minha mente.

Mesmo longe daquele rostinho lindo, ela consegue me acalmar. Apenas as palavras que ela diziam, me deixavam de uma maneira incrível. Me deixavam mais leve.

Queria vê-la de novo, tocar nas suas mãos e dizer aquela frase que disse para mim mesmo que nunca diria até conhecê-la. Eu te amo.

Nunca diga nunca. Eu sei que algum dia eu e (seu nome) vamos ser felizes novamente. Sem essas brigas, discussões etc. Tudo o que eu mais quero é ficar ao seu lado numa paz.

Quantos comentários mereço?

Podem me matar, o.k.?

Eu sei que ficou pequeno, mas foi como eu disse no capítulo anterior

Até agora escrevi apenas dois capítulos inteiros

Então acho que segunda-feira mesmo eu posto. O.k.

Então gostaram desse? Comentem, minhas vidas...