.::. 4º Capítulo - Garota Diferente .::.

 

 

 

Oh, we don't need no wings to fly

Just take my hand

As long as you love me

Justin Bieber - As long as you love me ♫♪

->> Estupro + Assalto <<-

______ P.O.V. Você ______

Tinha um garoto no meio do meu arbusto e logo o conheci. Era um dos amigos do Jason. O que ele estava fazendo ali, não sabia dizer, mas não vou ficar aqui parada olhando para essa cara estúpida.

Virando mais um vez do de cara com outro que colocou um pano umedecido no meu nariz. Minha mente girou e meus olhos se fecharam como se fossem puxados para baixo.

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Acordei ainda desgovernada sobre onde estava. Olhei em volta e percebi que não estava em casa, e ainda por cima sem a minha bolsa. Não posso acusar, mas tenho quase certeza de que o culpado disso tudo era o filho da puta do Jason.

Por qual razão ele colocaria os amigos dele atrás de mim? Essa pergunta fez com que eu pensasse um pouco e logo me veio a briga que tivemos hoje no colégio. Se era vingança que ele queria, tudo bem.

Ele me machuca agora, mas depois quem vai se ferrar lá na frente não vai ser eu mesmo. Me levantei com calma e sem fazer nenhum barulho, fui ver onde exatamente eu estava.

Antes que eu chegasse perto da sala, pudi escutar um discussão vindo de lá. Não queria saber, mas também gostaria de descobrir quem era que estava me acompanhando por ali.

- Seu burro - gritou alguém - Por que deixou que ela te visse?

- Eu não tive culpa, o.k.? - gritou outro - O estúpido do Chris fez o barulho e ela pensou que veio do arbusto

- Da próxima vez se critiquice-se de que está em um lugar ideal

Ouvi um suspiro longo e eu voltei pro quarto sem fazer barulho. O ar estava pesado lá na sala e como não conhecia essas peças raras, não me arisquei.

Mas como esses garotos são dementes de verdade, eles deixaram a chave da porta na fechadura. Posso me trancar aqui e não ser atrapalhada. Tranquei a porta e fui pro banheiro.

- Ai, Vinicius como eu queria que você estivesse aqui

Eu não estava assustada com nada, apenas pesava meu pensamento sobre o que ele disse para mim naquela ligação "Vou marcar um dia para ir ai". Se ele chegasse e eu não estiver em casa? Tenho que dar um jeito de sair daqui.

Prendi os cabelos e molhei meu rosto para tirar a minha cara de pessoa azeda. Já estava estressada com essa situação toda, já era demais ficar com essa fisionomia. Tirei a calça e meu celular caiu. Que sorte. Eles não tinha tirado meu telefone do meu bolso.

Procurei o número do Vinicius e mandei uma mensagem pedindo para ele me ligar o mais rápido possível pois o assunto é sério. Rapidamente ele ligou que nem um louco.

______ Ligação ______

- Princesa, o que houve?

- Eu fui sequestrada, Viny

- Onde você está? - ele perguntou desesperado

- Não sei. Acordei quase agora

- Eu vou comprar uma passagem pro Canadá agora

- Vinicius, não faça decisões precipitadas

- Mas eu não posso te largar agora, você é a garota que eu amo - ele falou e houve uma pausa enorme

O que eu acabei de escultar foi apenas imaginação minha ou foi mesmo a realidade? Ele disse que me amava? Vinicius disse que me ama?

- (seu nome), você ainda está ai?

- To, só fiquei um pouco surpresa

- Que isso, eu nunca vou me cansar de dizer que te amo

- Eu também te amo muito, Viny

Houve uma batida forte na porta, me fazendo pular de medo. Desliguei o telefone na cara do Vinicius e escondi para que algum dia eu possa me comunicar com ele. Caso eu descobra de alguma coisa, eu vou avisá-lo e assim ele poderá me ajudar.

- Cadê a garota? - gritou alguém do lado de fora

Tinha que encarar o problema. Não podia ficar me escondendo aqui no banheiro sabendo que uma hora ou outra ele vai conseguir me achar e assim será muito pior. Abri a porta e estava diante de 4 garotos, que para outras garotas pensaria que tinha tirado a sorte grande, mas eu senti nojo.

- O que vão fazer comigo? - perguntei fuzilando os quatro

- Pensei que você estaria com medo

- Não tenho medo de nada, principalmente de garotos insignificantes como vocês

Levei a terceira tapa desse dia, mas essa história acaba aqui. Nunca apanhei de homem nenhum, e o Jason não vai ser o primeiro. Não mexi um músculo apenas fez com que a minha raiva aumentasse.

Podia ser braba o que fosse, mas estava com quatro garotos metidos a merda na minha frente, então se eu bater em um, os outros vão me lascar.

- Tenho que te colocar na linha - rugiu o Jason

- Ah, é? E como você vai fazer isso?

- Coloquem fones de ouvido - ele ordenou olhando para os meninos - Vou fazer gente gritar aqui

Eu enfrentava um garoto que nunca imaginei e sabia o que estava por vir. Era ele fazendo isso e minha raiva aumentava ainda mais. Sua mão enorme agarrou meu braço com força e me empurrou com tudo para dentro do banheiro.

Ele me olhava de cima a baixo e logo rasgou minha blusa com força deixando amostrar meus seios médios sendo cobertos por apenas um bustiê. O volume na sua calça foi aumentando e isso me deixou aflita.

Havia prometido a mim mesma que só deitaria com apenas um cara, e esse cara era o Vinicius, mas pelo jeito vou obrigada a fazer uma coisa que não quero.

- Eu vou te arrombar todinha, sua cachorra - ele abaixou minha calça juntamente com a minha calcinha

- Eu duvido

Queria que ele ficasse com ódio, queria lhe mostrar que se fosse para eu ficar aqui, vai ter que me aguentar. Fiquei frente a frente com ele e me encostei na parede. Respirei fundo e uma lágrima desceu dos meus olhos.

Jason tinha acabado de colocar seu pênis com tudo dentro de mim, sem ao menos pensar se eu sentiria dor. Seus movimentos eram violentos e apressados me deixando completamente doída

Ele se deitou sobre meu corpo e botou a mão em volta do meu pescoço, apertando-o. Eu estava ficando sem ar, mas assim seria melhor. Minha respiração foi embora e eu cai sobre a bancada tentando recuperá-lo.

Ele não pareceu se importar com isso, apenas continuou com os movimentos que estava começando a me machucar.

- Geme para mim, sua cachorra - ele bateu na minha bunda - Ta sentindo dor não, é?

Não respondi, nem menos fiz o que ele pediu. Não queria dar esse gostinho para ele, então aguentei minha dor calada. Nessa dor que estava sentindo, na minha mente veio o Viny. Como ele era amoroso na cama, como ele fazia tudo devagar para não me ferir.

Como seus beijos viciantes conseguiam me fazer perder a cabeça. Seus olhos claros grudados nos meus e como suas chupadas eram prazerosas.

- Quero ver se você não vai gemer agora - falou Jason e tirou seu pênis de dentro de mim

Não entendi o que ele quis dizer com aquilo, mas quando senti um dedo entrando no meu ânus entendi muito bem o que ele iria fazer. Nunca havia tirado a virgindade da parte de trás e queria que fosse especial, mas pelo jeito eu não vou ter essa chance.

- Jason, não faz isso - pedi olhando para trás

- Eu faço o que eu quiser com você - ele empurrou de novo minha cabeça sobre a bancada - Agora aproveita

Dei um grito muito alto e ele logo colocou o braço sobre minha boca, que tenho certeza que os meninos que estavam na sala escutaram. Encolhi meu corpo por inteiro tirando o seu pênis de dentro de mim. Entrei no box e me encostei na parede.

Ele veio atrás e segurou meus braços com força, balançando-me para frente e para trás como se eu fosse algo material.

- Por que você não consegue deixar as coisas mais simples para mim, hein?

- Eu tenho nojo de você, Jason

Quando ele ia bater de novo no meu rosto, eu segurei sua mão com força olhando nos seus olhos profundamente.

- Você me enlouquece, garota

- Por que fez isso comigo? O que eu te fiz? - houve uma pausa e soltei a sua mão - Você pediu para não se meter no seu caminho e era isso que eu estava fazendo, mas parece que é você que não quer se ver longe de mim

- Não seja ingênua, garota

- Então por que eu estou aqui? Me explica por qual motivo você mandou esses garotos me trazerem para cá

Ele ficou calado, deixando que eu ficasse pensando sobre a razão de estar aqui. Agora minha vontade era ficar mesmo para tentar mostrar ao Jason que nem tudo é como ele pensa. Nem tudo precisa ser na violência para ser compreendido.

Abaixei a cabeça e segurei sua mão. Não sei por que, mas eu tinha vontade de fazer isso a um pouco tempo. Seus olhos encontraram com os meus, e logo ele tirou a sua mão da minha.

- Jason, será que você pode se tornar uma pessoa civilizada por alguns minutos?

- Não me mande o que fazer

- Mas eu não estou mandando, estou perguntando. É simples ou ta difícil?

- Me deixa em paz, garota

- Pelo menos me deixa ir para casa

- Não - ele gritou e saiu do banheiro

Preciso sair daqui, pensei. Ele não vai me manter prisioneira por muito tempo, eu vou dar um jeito nisso aqui. Já sei. Primeiro de tudo eu tenho que conquistar a confiança dele e fazer todas as suas vontades, e quando eu ver que ele está na palma da minha mão, ai eu fujo daqui.

Tomei um banho digno e sai do box nua mesmo. Agora o que eu não esperava era que o Jason estava no quarto acompanhado dos meninos.

______ P.O.V. Jason ______

Foi a pior trepada que já fiz em toda minha vida. Ela não gemia, não sentia dor, não pedia para parar. Vai te foder. Me arrependi por ter trazido essa louca para cá.

Fui na sala onde os meninos estavam jogando vídeo-game, e me joguei no sofá todo aberto. Ela era linda, mas conseguia me deixar irritado.

- Como foi, cara? - perguntou Chris

- Horrível

- Por que? - perguntaram os três juntos

- Ela é péssima - passei a mão sobre o rosto - Acreditam que ela não gemeu uma vez sequer?

- Caralho, se fosse comigo ela iria gemer até ficar rouca - falou Chaz se gabando

- Então sonha, porque ela é só minha

Não estava de brincadeira mesmo, se alguém encostar nela, um dedinho sequer, eu mato. Tinha até me esquecido, mas hoje nós tínhamos um plano para assaltar uma casa daqui. Não é uma casa comum, e sim uma casa de pessoas podres de ricas

Ryan é um imbecil. Eu mandei ele vigiar essas pessoas. Saber o que eles fazem durante o dia, onde eles guardam todo o dinheiro, que horas eles chegam em casa. Mas não, ele fica aqui jogando vídeo-game.

- Ryan - chamei

- Que é?

- Você fez o que eu lhe pedi?

- O que você pediu?

- Porra, parem de jogar esse caralho, apresta atenção

- Fala, Jason - disse Chris irritado

- Pelo jeito vocês esqueceram que hoje temos um assalto

- Não esquecemos - disse Ryan - E eu sei de tudo sobre aquela família

- Vamos colocar o plano em prática, precisamos organizar tudo

Voltei pro quarto bufando de raiva e eles se juntaram a mim numa mesa grande com cinco cadeiras. Não éramos só quatro, tínhamos mais um, mas ele foi tragicamente assassinado pelo Chris. É, pelo Chris.

Não sei da história toda, mas parece que o Jaden tinha pegado a namorada dele e Chris não gostou nenhum um pouco disso. Pelo menos nós achamos que ele está morto.

- Então, sabe se tem alarme na casa? - perguntei

- Na casa não, mas no cofre sim - ele pegou uma folha de papel e um lápis - A casa é composta por três andares e um subsolo. Lá é repleto de raios-laser e metralhadoras

- Por que eles guardam armas no subsolo? - perguntei

- E quem sabe. Bem continuando, o cofre tem combinações e são difícil de se decifrar, por isso eu jogo o trabalho todo pro Chris

- Só sobra pro mais pequeno

- Quem manda ser expert nesse tipo de coisas - Ryan olhou por cima do meu ombro - Oh, meu Deus

Seus olhos estavam tão fixos na coisa que eu achei que ele estava ficando louco. Pior que todos estavam olhando, não pude deixar de ver também, né? Quando me virei foi como um susto. (seu nome) estava nua na frente deles.

Só porque eu já vi seu corpo, não quer dizer que meus amigos também possam. Ela agia como se estivesse sozinha e isso me dava raiva. Levantei da cadeira e a agarrei por trás, impedindo que aqueles gays vissem.

- O que está fazendo? - sussurrei

- Pegando uma roupa, já que você raspou a minha blusa

- Era só pedir que eu dava, não faça mais isso

- O corpo é meu e eu mostro para quem eu quiser

- Mas você é minha, só eu posso ver

Ela entrou novamente no banheiro com uma blusa minha sobre o ombro e eu voltei a me sentar junto com os meninos que continuavam paralisados. Pareciam até que tinham visto um fantasma e não uma garota nua.

- Cara, você tem muita sorte - disse Ryan limpando a baba

- Esqueçam o que viram e vamos focar no trabalho

- Hoje eu vou bater uma punheta para ela - falou Chaz sorrindo

- E eu vou lá na sua casa para torar seu pinto, seu miserável - me levantei - Não sei quantas vezes vou ter que dizer isso, mas parem de desejá-la, cassete, ela é minha

Meu sangue fervia e minhas veias estavam começando a aparecer nos meus braços. Não sei a explicação de tanta fúria, mas eu não aguento ver esses babacas falando que ela é isso, que ela é aquilo.

- Sabe o que está parecendo, Jason? - perguntou Ryan e eu respondi que não - Que você está gostando dela

- Tão ficando loucos? Vocês reagiriam da mesma forma

- Não, Jason. Se eu tivesse rapariga em casa e ela saísse nua com os meus amigos presentes, eu não faria nada porque não gosto dela. Deixaria que meus amigos até a comesse.

A teoria do Ryan devia estar certa, mas isso não podia ser verdade. Sempre fui assim. Nunca gostei dos outros vendo, pegando coisas que são minhas. Principalmente garotas. Quando elas são putas, tudo bem eu aceito, já que todos viram mesmo, mas (seu nome) não.

Ela era a minha rapariga e de mais ninguém.

______ P.O.V. Você ______

To começando a gostar do joguinho do Jason. Ele me maltrata, mas acaba me protegendo no final como aconteceu agora mesmo. Percebi o jeito que ele ficou. O ciúmes estava a ponto de consumi-lo e eu adorei isso.

Penteie meu cabelo e fiquei me olhando no espelho por enquanto que aqueles imbecis continuavam no quarto. Estava tudo ótimo, até a porta ser aberta e de lá passar o Jason com a cara amarrada.

- O que foi agora? Eu não fiz nada, eu juro

- Preciso te mandar uma real - ele chegou mais perto - Hoje você vai ficar sozinha aqui, vê se não faz burrada

- Aonde você vai? - fingi ser manhosa

- Pare de manha, não gosto dessas coisas e o que eu vou fazer não é da sua conta

- Mas antes de ir eu posso te pedir um favor?

- Não sei se deve, mas pede logo, vai

- Traz o meu notebook, por favor

- Pega o meu

- Mas sendo que o meu tem uma coisa que o seu não tem

- Vídeo porno? Aff's, no meu é o mais que tem

- Não é isso, seu idiota

- Olha como fala

- Eu falo do jeito que eu quiser - sabia que estava passando dos limites, mas sabia também que isso o deixava louco - Depois eu explico melhor o por que estou pedindo o meu not

Ele respirou fundo e saiu do banheiro sem ao menos me dizer para onde ia, e se iria pegar o meu notebook ou não. Minha mente estava cheia de ideias e eu não podia jogá-las fora. Sai do banheiro nas pressas e fiquei vasculhando o quarto inteiro atrás de um caderno e uma caneta.

Ainda me lembrava dos últimos parágrafos que escrevi então não seria tão difícil assim continuar. Deitei na cama e comecei a escrever.

"Katerine se permanecia parada enquanto Stevin

a olhava com desejo.

Era errado estar ali esperando uma atitude sua,

mas não podia fazer nada

é como se seus pés tivessem presos a terra

e sua mente tinha parado de funcionar.

As imagens da noite passada lhe invadiram

fazendo seu coração palpitar

como nunca. Ela sabia que ele podia sentir

a mesma sensação então a única

coisa que pôde fazer foi beijá-lo.

"Ninguém sabia do amor proibido que há entre eles. Ela não tinha ideia do tamanho da burrada que estava fazendo. Stevin deixou bem claro para não beijá-lo em multidões e nesse exato momento estavam na frente da escola com vários alunos olhando.

Seus lábios se separaram e ela quis saber o motivo. Não havia o por que de eles, os alunos, não saberem que eles estavam juntos.

Será que ele tem alguma paquera e não quer que ela fique sabendo

que o garoto mais lindo da escola estava
namorando uma menina estranha?

- Kate, não faça isso de novo, ouviu?

- Mas, Stevin, por que?

- Ninguém pode saber

- Mas por que?

Ele saiu deixando-a para trás com uma cara de que não
entendeu nada. Ele não podia ter se envolvido com ela,
não podiacolocar a vida da sua amada em jogo.

Aqui nessa escola só havia um objetivo, cuidar dela, e é por

isso que ele está ai, mas estava fazendo tudo ao contrário.

Nas primeiras noites que chegou aqui nessa

cidade o cheiro da garota lhe chamou atenção. Desde
aquele momento sabia que tinha que protegê-la.

Cuidar da sua vida como se dependesse dela."

O sono bateu nas portas dos meus olhos e eu fui caindo, caindo, caindo até reparar que estava dormindo.

______ P.O.V. Jason ______

Estávamos esperando o momento certo. Era 15h30m da tarde e como o Ryan disse eles estavam se arrumando para sair. Iria ter um piquenique beneficente aqui perto e exigiram a presença de todos. Eu estava ali só por estar mesmo, porque meu desejo agora era estar em casa.

Era errado pensar assim, mas eu sentia falta dela. Não havia um segundo que não tenhamos brigado e isso estava me deixando com um pouco de saudades. Aquela voz irritante, mas ao mesmo tempo sexy. Aquele rostinho de princesa, mas ao mesmo tempo perigoso.

Não devia ter comido o cu dela, mas... O que eu to pensando? Eu quero que aquela vadia se foda, ela não merece nem um pingo da minha preocupação.

- Que demora do caralho - argumentei - Tem certeza de que eles vão sair agora?

- Tenho, Jason - afirmou Ryan - Eu escultei eles comentando ontem a noite

Não havia motivo para não confiar no Ryan. Ele nunca me deixou na mão e não falaria uma coisa que não tivesse certeza. Me encostei no muro e fechei os olhos. E a primeira imagem que apareceu na minha mente foi (seu nome) perguntando o por que de eu estar a mantendo prisioneira.

Se eu explicasse o motivo, ela não acreditaria em mim e chamaria isso de burrice total. Ela não iria saber nem tão cedo.

- Vamos - disse Chaz - Eles estão saindo

- Calma, seu idiota, nós precisamos que eles estejam bem longe antes de colocar nosso plano para funcionar

- Boa, Chris - falei dando um sorriso

Ai, meu Deus, como essa família é lesada, pensei. Puta que pariu, é mais de uma hora para que todos saíssem, mais uma hora para fechar a porta e entrar no carro que estava esperando. Com certeza o motorista estava começando a se estressar, se eu fosse ele, matava tudinho dentro do carro.

Infelizmente, minhas pernas doíam e a preocupação com (seu nome) só aumentava. Não tinha como entrarmos pela frente da casa senão o povo iria ver. Nunca matei pessoas inocentes, mas se essas pestes nos vissem, eu seria obrigado a matá-los.

Abrimos o alçapão depois de mais ou menos 2 minutos tentando. Chris entrou primeiro e começou a gritar.

- O que será que houve? - perguntou Chaz ligando a lanterna

- Agente não sabe, né, seu imbecil - me agachei perto do buraco e gritei - Chris, se você ainda estiver vivo, dá um sinal com a lanterna

Suspirei profundamente quando uma luz bem fraquinha estava vindo de um buraco que não parecia ter fim. Isso quer dizer que ele estava bem, literalmente. Olhei pros meninos e eles assentiram. Eu tinha que ir sozinho, pois teria que ficar alguém vigiando.

Pulei na escuridão e logo descobri o por que do Chris gritou. Tinha uma rampa com um Zig-Zag enorme. Chegando lá embaixo, eu pudi ver o Chris abrindo a bolça e tirando dois óculos infra-vermelho.

Quanto mais rápido isso for, melhor, pensei. Olhei em volta e não tinha nenhum tipo de alarme então calculei que teria apenas dentro da sala que estava diante de nossos olhos.

Chris se abaixou diante da fechadura e pediu para eu me afastei, assim ele se concentraria melhor. Suas mãos eram ágeis enquanto segurava firme uma pinça, cutucando de um lado pro outro na fechadura.

- Consegui - sussurrou ele quando o clic da porta foi ouvido

- Parabéns, cara

Bati no seu ombro e entrei primeiro na sala. Porra. Tava repleto de raios-laser. Olhei pro Chris e ele estava tão espantado quanto eu. O.k., hora de agir, pensei. Coloquei a bolsa na minha frente e comecei a me arrastar.

Tínhamos que sofrer isso por causa de dinheiro. Se ao menos Chaz soubesse como destravar a porcaria da senha para desativar esse laser. Chris estava bem atrás de mim, espero que tenha muito dinheiro para valer a pena esse nosso sacrifício.

- Finalmente chegamos - falei me encostado no cofre - Agora vai logo, Chris, não podemos demorar muito

- O.K.

Meu coração palpitava se acontecesse alguma coisa que colocasse nossa missão no lixo. Eu pensava que a porta do cofre seria difícil de se abrir, mas logo Chris estava colocando o dinheiro dentro da bolsa que nem um louco.

- É muito dinheiro, poxa - ele falou - Vem me ajudar, né carai
- Tá, né

Me juntei a ele e comecei a encher minha bolsa. Acho que não daria tudo aquilo dentro de duas bolsas simples. Quando eu digo que é para trazer uma mala, ninguém me esculta. Joguei a bolsa sobre as costas e fui passando pelos raios com cuidado, já que agora eu estava com algo valioso.

- Mas que merda, como vamos sair daqui agora?

- Esse imbecis deveriam ter pegado uma corda - argumentei - Ryan - gritei

- Sim?

- Dá um jeito de tirar agente daqui rápido

- Chaz foi pegar uma corda

Enquanto esses debiloides não chegam com a corda, eu e Chris sentamos impacientes. Nos olhávamos frequentemente e isso estava me deixando um pouco desconfortável. Por que ele estava me encarando tanto, não sei dizer, mas não estava afim de conversar mesmo.

- Vamos, garotos - chamou Chaz e logo uma corda desceu

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Chegando lá fora Ryan estava com o telefone sobre o ouvido e Chaz com os braços cruzados esperando impaciente por nós. Eles estava estranhos, mas eu pensei que fosse pela demora, mais nada.

- Vamos - falei
- Parece que temos um problema - falou Chaz
- O que foi?
- Um vizinho viu e parece que chamou a polícia
- Então vamos logo, dá tempo de fugir
- Se sairmos agora a polícia nos pega - falou Ryan - Precisamos esperar
- Não podemos esperar - arquejei - Tá ficando louco? Eles vão cercar a área, e o que vamos fazer? Ficar aqui e dizer, opps, foi mal
- Não brinque numa hora dessas, Jason - brigou ChriS

- O tempo que agente tá perdendo aqui, era o tempo que agente tinha para fugir
- Então vamos, se entrarmos numa enrascada, o culpado é..
- Eu sei, eu sei, sou eu tá - falei

Começamos a andar com rapidez, mas ao mesmo tempo observando tudo com cuidado. Não tinha nenhuma sinal de que a polícia estava por perto então corremos até o carro que estava ficando cada vez mais próximo.

Estava tão feliz com nem percebi o que poderia acontecer. Abrindo a porta do carro, o som de tiro foi ouvido. Não longe, e sim bem perto. Olhei pra trás e Chris estava deitado no chão mantendo a mão sobre o braço.

- Que porra foi essa? - gritei e peguei a arma que havia deixado no banco do motorista

- Tem alguém nos vigiando - alertou Ryan

- Merda

Olhei em volta e percebi que tinha alguém escondido atrás de um muro e depois saiu correndo. Isso não iria ficar assim. Fui atrás dele, mas infelizmente o infeliz conseguiu fugir, mas eu tinha quase certeza de quem poderia ser.

Voltei para o local onde os meninos permaneciam fora do carro me esperando enquanto Chris já estava sentado no banco de trás com a cabeça encostada no vidro e Chaz com o dedo dentro do corte tentando estancar.

- Temos problema

- Qual foi agora? - perguntou os três juntos

- Ele voltou

+20 comentários

Jason é muito bruto, mas continua atraente, não é?

Bichinho do Chris

Quem foi que atirou nele?

De quem o Jason está falando?

Curiosas... Comentem...

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Ah, eu estava pensando em fazer uma segunda temporada de Enviada para matar
O que você acham? Deem as suas opiniões, por favor...