-> 17º Chapter - Enviada para matar <-

Quando você está longe

os pedaços do meu coração

sentem a sua falta

- Avril Lavigne -

#Emboscada

P.O.V. Você

        Terra firme. Até que fim. Depois de, praticamente, passar 24 horas dentro de um avião, chegamos no Brasil sendo recebido por um sol muito forte. Eu estava pulando de tanta felicidade. Nunca tinha me sentido assim.
        Willian estava colocando as nossas malas dentro do porta malas do táxi enquanto o donzelo do Chaz permanecia do meu lado que nem um bobo, olhando para as mulheres que andavam de um lado pro outro com shorts curtos, blusas decotadas e vestidos.

        - O que achou do Brasil? - perguntei batendo na cabeça dele
        - Achei fantástico. As mulheres são muito gostosas

        Olhei pra baixo e ele estava com as mãos sobre o seu pênis que eu tinha certeza absoluta que estava começando a se "acordar". Não sei como os homens podem ser tão estúpidos contra isso. Com qualquer coisinha fica logo excitado.
        Os homens aqui tinha ficado diferentes. Parecia que eu tinha passado mais de 20 anos longe do Brasil porque os homens ficaram mais lindos. Tinha uns que tinha olhos tão azuis que era impossível não se encantar.
        Justin era mais bonito não era porque ele é meu namorado e sim porque ninguém chega aos pés dele mesmo. Apesar de ser lindo, ele me entende, ele é companheiro às vezes, e muito ciumento. Amo esse meu Bieber.

        - Vamos? - perguntou Willian chegando mais perto e pegando na minha mão
        - Vão indo na frente, preciso fazer uma coisa antes
        - O que?
        - É pessoal - dei a mão para um táxi - Quando chegarem no hotel, liguem para mim
        - O.k.

        Willian e Chaz ainda tentaram me impedir, mas eu precisava conversar com a Valentina logo agora que o "alvo" dela estava bem mais perto. Não tinha nada que esse demente viesse atrás de mim. Já estava saindo de lá para dar a desculpa de que não achei e agora eu estava em uma sinuca de pico.
        O taxista não parava de me olhar de jeito nenhum e isso estava me deixando em alertar. Quer morrer? Beleza, porque hoje eu estou louca para cortar um pescoço de alguém. Homem ou mulher, tanto faz.

        - O que é que você está olhando? - perguntei já ficando estressada
        - Você é muito linda
        - Não lhe dei o direito de ficar me elogiando, seu imbecil. Agora se você não quer morrer, então pare de olhar pra mim
        - O.k.

        Mas que filho da puta. Pensava que ele ia rebater, me jogar para fora do carro e chamar a polícia por ter o ameaçado, mas não, ele ficou calado e voltou a aprestar atenção na pista.
        O esconderijo da Valentina ficava um pouco mais a frente e ninguém podia saber onde ficava senão a polícia vieira aqui.

        - Pare aqui - ordenei
        - Como quiser, madame

        Paguei a ele e sai imediatamente do carro sem ao menos dar um bom dia. Na frente não tinha ninguém, nenhum segurança e isso eu estranhei. Valentina nunca deixou o seu alojamento desprotegido logo agora que estava a ponto de ir tudo a água a baixo.
        Toquei a campainha e nada. Bati no portão 5 vezes e nada. Estava tudo muito calmo, coisa que não era normal. Geralmente aparecia alguém por aqui por perto ou algum animal silvestre.
        Que estranho, pensei como mesma. Dei uma volta pelo alojamento e estava em sinal de abandono, como se nunca mais ninguém lavasse as flores, que antes eram as coisas mais lindas e agora estavam todas mortas.
        Teve uma zoada de galho se quebrando bem atrás de eu estava e isso me alertou pela segunda vez. Estava desprotegida, mas sabia lutar judô muito bem.
        Outra pisada e essa foi mais alta, como se a pessoa estivesse bem próxima de mim, tipo, do meu lado mesmo. Olhei de um lado pro outro e nenhum sinal de pessoa.
        Outro ruido, mas estava um pouco distante. Som de arma destravando e facas sendo puxadas de alguns cintos. O único jeito era voltar para frente do alojamento porque se eu continuasse ali, provavelmente eu serei morta.
        Quando estava chegando aonde eu queria, acabei torcendo o pé. Encontrei o chão imediatamente, engolindo alguns pedaços pequenos de areia. Estava doendo muito, mas eu ainda conseguia me manter de pé e andar devagar. Tinha que salvar minha vida.
        Minha respiração estava pesada quando cheguei na frente do alojamento. Não tinha ninguém e isso estava me deixando assustada. Estava precisando de ajuda e não tinha uma alma sequer que pudesse me dar uma mão.

        - Tá fugindo por que, princesinha? - perguntou uma pessoa bem atrás de mim
        - Fica longe de mim
        - Nunca pensei que você pudesse ficar tão linda quando maior

        Lembrei dos rostos como se tivesse vendo um vídeo  Eram os homens que haviam matado os meus pais, claro eles estavam um pouco mais velhos, mas isso não mudava nada, eles continuavam com aquele olhar que nunca mais vou me esquecer. Um olhar frio.

        - O que vocês querem? - perguntei me afastando
        - Você, linda, nós queremos você

        Quando dei mais um passo para trás, esbarrei em outro cara que logo tratou de colocar um pano encharcado, no caso de álcool. Desmaiei nos braços dele e não senti mais nada, nem meu pé que estava latejando.
        Se eu sei quem mandou fazer esse plano comigo? Não faço a mínima ideia, mas se me pegaram com certeza deve ter pego a Valentina.

Obrigada pelos comentários do capítulo anterior

mas é que eu estava mesmo sentindo a falta de vocês

O que será que esses caras querem com ela?

Será que (seu nome) vai conseguir escapar?

E enquanto ao Justin? Será que ele vai ajudá-la?

Curiosas?? Comentem e terão muito mais...