21 de janeiro de 2013

-> 20º Chapter - Enviada para matar <-


No outono é sempre igual.
As folhas caem no quintal.
Só não cai o meu amor,
pois não tem jeito, é imortal

- Johnny Depp -



#Decepcionado

P.O.V. Justin

-> Sonho <-

        - Justin, socorro - ela gritava
        - Cadê você?

        Parecia que estava no meio do nada, mas podia escultar vozes. Não eram poucas, eram muitas, mas a principal estava rondando a minha cabeça como se ela estivesse dentro de mim
        A voz era dela, podia sentir que estava em perigo, mas eu precisava encontrá-la antes que acontecesse alguma coisa com algum de nós dois.

        - Justin, socorro, por favor me ajuda - ela gritava desesperadamente

        Eu corria por todos os lados e nada de encontrá-la, parecia até que estava correndo em círculos pois era tudo igual. Quanto mais ela gritava, mais eu achava que ela estava ficando cada vez mais longe de mim.

        - Não - ouvi ela gritar novamente - Fique longe de mim, fique longe de mim... Ahhh


-> Sonho <-

        Abri primeiro um olho, para ter a certeza de que era apenas um sonho e depois abri o outro com mais calma.
        Será que eu trouxe meu sonho para minha vida real? Eu estava ficando maluco por acaso? Na minha frente, lá estava ela com uma arma na mão enquanto tinha 2 homens mortos no chão.
        Se eu estava com medo? De jeito nenhum, mas não posso mentir, ela era impressionante. Parecia que (seu nome) ficava mais linda brava e com uma pistola nas mãos. Ela parecia mais poderosa e ameaçadora do que antes.
        Por enquanto me permaneci calado fiquei observando cada movimento espetacular que ela dava, mas não durou muito tempo. O cara, que até agora estava deitado, se levantou, batendo forte na mão dela deixando que a arma caísse.
        Seus olhos encontraram com os meus e pela primeira vez vi que ela estava a ponto de chorar. Colocaram os seus braços para trás e um deles, que eu não fazia a mínima ideia de quem seja, pegou meu queixo com força e levantou.
        Achei que fosse o fim do túnel para mim, pois na mão direita do homem que estava me olhando atentamente estava um facão que tava coberto de sangue, enquanto um dos outros ameaçava atirar na cabeça da (seu nome) se fizéssemos algo de errado.
        No momento em que a arma destravou em cima da cabeça dela, escutamos dois tiros vindo de fora da cabana. Não acredito. Mais uma pessoa para complicar as coisas.
        Meu desejo agora era me levantar e matas os dois caras que estavam segurando os braços dela. Nós não parávamos de nos olhar até o momento em que uma mulher entra acompanhada de mais dois caras segurando outra mulher.
        Meus olhos estavam mentindo para mim mesmo. Eu não estava acreditando no que minha mente processava e meus olhos mostravam. O que minha mãe estava fazendo ali e ainda mais com uma arma na mão?
        Ela deveria ser um vítima como eu e minha mulher estamos sendo e não a líder do bando.

        - Mãe, o que você está fazendo aqui? - eu perguntei forçado

        Não sabia se era mesmo a minha mãe de antigamente. Eu sou muito ruim, mas minha mãe era um doce de pessoa e nunca passou pela minha cabeça que ela pudesse estar envolvida com bandidos.

        - Então essa é a (seu nome)? A garota que estávamos procurando a muito tempo
        - Tira essas mãos sujas de cima de mim - rosnou (seu nome) cuspindo na cara da minha mãe
        - Sua vadia

        Gritou senhorita Pattie Mallette dando uma tapa forte da cara dela. Eu podia ver que a mulher que estava sendo segurada pelos seguranças tava tentando se soltar para impedir que acontecesse alguma coisa, mas era tudo em vão.
        Essa deveria ser a tal de Valentina, a mulher que tratava (seu nome) como uma verdadeira filha.
        Quem teria a chance de se soltar era eu, mas como iria fazer isso eu não sabia. Tenho que dar um jeito e logo.

        - É melhor você fazer o que eu mandar, sua rapariga - prosseguiu minha mãe - A sua vida está em jogo
        - Não tenho medo de morrer
        - Mas eu tenho medo de te perder - falei alto

        Todos olharam na minha direção e ela estava sorrindo radiante como se esperasse por isso a muito tempo. Se era para morrer, agente morreria junto ou eu salvaria a sua vida sabendo que poderia perder a minha.
        Desviei meus olhos para minha mãe, que agora estava até com nojo de olhá-la, chegou perto de mim e colocou a ponta faca no meio do meu pescoço. Mesmo eu sendo seu filho ela tinha coragem de me ferir.
        Pudi sentir só a ponta afiada perfurando minha garganta fazendo com que saísse um pouco de sangue. Aguentei firme, não gritei e nem esperneie pois a dor não era tão grande assim.
        O que estava doendo verdadeiramente era meu coração. Quando eu era pequeno ela prometeu diante dos meus olhos que não teria coragem de me machucar, tanto fisicamente quando emocionalmente, e agora ela tava jogando todas as nossas promessas no lixo.
        Fugi de casa? Sim, não minto, mas sem que ela pudesse saber eu ia todas as noites vê-la. Não entrava apenas ficava do lado de fora, observando cada movimento, cada ruído que pudesse machucá-la.

        - Está apaixonado, meu filho?
        - Eu não sou mais seu filho - olhei nos seus olhos - Você para mim não é mais nada... Como teve coragem de machucar a mulher que eu amo? De onde veio essa vontade de me ferir?

        Ela ficou calada apenas recuou dois passos e bateu na minha cara com força. Meus cabelos, que estava completamente suados, ficaram grudados na minha testa fazendo com que eu ficasse com mais ódio ainda.
        Minha respiração pesou e meus braços ganharam força de novo. Não iria colocar meu plano em prática logo agora, mas que eu ia me soltar e salvar a vida da minha mulher, isso eu ia fazer sim.

        - Você não sabe como foi para mim esses anos todos - ela gritou - Eu morei sozinha, dormi sozinha, comi sozinha... Sabe o que é uma mãe perder o filho para as ruas? Claro que não sabe, você não tem um filho, mas se tivesse saberia como eu estava me sentindo esse tempo todo longe de você 
        - E você acha mesmo que eu não ficava lhe observando? Quantas vezes a senhora escutou batidas na porta e telhas sendo quebradas?

        Ela se calou novamente e seus olhos ficaram fixos nos da (seu nome). Não sei por que, mas estava sentindo que a culpada disso tudo, na mente da minha mãe, era a (seu nome) e não eu.
        Vi que a hora estava chegando e eu não podia perdê-la, não agora. Soltei minhas mãos dando um murro logo em seguida no cara que estava me observando.
        Peguei a arma que estava jogada no chão, escondida é claro, e mirei na cabeça de um que estava segurando (seu nome), depois atirando no outro.

        - Se fizer alguma coisa com ela, vai ter que fazer alguma coisa comigo primeiro - avisei colocando a arma na cabeça da minha mãe

        Aquilo doeu mais em mim do que nela mesmo. Mesmo que tivesse sabendo que minha mãe estava envolvida nessa história de sequestro, eu não conseguia tirar da cabeça que estava errado.
        Foi ela que me colocou no mundo. Que me deu amor, por um tempo. Que me deu proteção, carinho, afeto. Tudo o que um bebê frágil e inocente precisava. Ela foi tudo para mim até agora.

        - Não vai ter coragem de me matar - ela falou com certeza na voz
        - Se você teve coragem de cortar meu pescoço, eu tenho mais coragem ainda de lhe matar
        - Sabe por que você não tem - ela se virou na minha direção - Porque eu te trouxe ao mundo. Não vai ter coragem de matar a pessoa que você tanta ama nessa vida

        Olhei para trás e (seu nome) tinha sumido, olhei pro outro lado e a mulher estava sorrindo como se tivesse acontecido o que ela tinha planejado a muito tempo.

        - Eu não me importo se morrer aqui mesmo, mas pelo menos realizei meu último sonho
        - E qual foi?
        - Matar o senhor e a senhora Drummond
        - O que? - gritou alguém

        Quem eram essas pessoas?, pensei.

        - Foi você que matou meus pais? Como teve coragem, sua vagabunda? - (seu nome) apareceu com uma faca nas mãos - Por que fez isso?... Vamos, fala
        - Eu queria que você fosse minha, sabia que seus pais eram um dos melhores argentes e também eram amigos do Victor... Eu queria que você se tornasse uma mulher como é hoje, sendo que ao meu lado - disse minha mãe com um sorriso - Podíamos ser invencíveis
        - Acha mesmo que eu me juntaria a você? Você matou as únicas pessoas que me amou nesse mundo, que me deram mais proteção do que eu precisava... Você arrancou meu coração, minha alma, meu chão... Tirou tudo de mim e agora está dizendo que poderíamos ficar juntas?

        Cada palavra que ela dizia podia ver que era com ódio, com amargura, com desejo de morte nos olhos. Suas mãos trêmulas apertava ainda mais a faca, enquanto eu a observava cuidadosamente.
        Um dia quando ela me disse que iria matar a pessoa que havia mandado matar seus pais, eu sabia que isso ia chegar, tinha certeza que a vida dessa pessoa estava nas mãos dela, mas não tinha a mínima ideia de que essa pessoa era a minha mãe.
        Mesmo que eu a ame muito e queira que ela se vingue, eu não podia deixar que ela matasse a minha mãe, não na minha frente pelo menos.

        - (seu nome), se acalme - pedi
        - Como você quer que eu fique calma? - seus olhos encontraram os meus - Sua mãe matou os meus pais, ela foi fria e eu também vou ser
        - Por favor, não faça nada - pedi de novo - Por mim, por nós
        - Faça o que seu namorado está pedindo, sua vadia

        Não sei como iria suportar esses olhares ameaçadores que uma dava pra outra. Não houve mais discussão depois de 2 segundos quando Valentina, a mulher que até agora estava amarrada, se soltou e e gritou por ajuda.

        - (seu nome), me ajuda

        Ela correu para ajudar a mulher e eu fiquei ali parado olhando pro lado. Estava tão distraído que nem percebi que tava sozinho sem se mover um músculo que nem uma estátua esperando por uma resposta.

        - Justin - gritou (seu nome) - Vá atrás da sua mãe
        - Claro

        Cheguei de perto dela e ainda consegui lhe dar um beijo, não sei como. O beijo dela me fez voltar a realidade e correr atrás dos meus objetivos. Sabia muito bem o que era para fazer, só não sei se era o correto.


P.O.V. Você

        Finalmente consegui descobri quem havia matado os meus pais. Justin que me perdoe, mas a mãe dele vai morrer nas minhas mãos. A partir de hoje ela não me escapa. Essa tal de Pattie Mallette vai sentir tudo o que senti quando tava sozinha. Mas será que foi ela mesma? Bom, se não for mesmo assim vai morrer.
        Meu coração batia mais forte quando lembrava do sorriso que meu pai dava e os olhares cuidadosos que minha mãe transmitia.
        Valentina precisou da minha ajuda para deter os dois homens fortes que estava ali, então não tive como pegar a mandante de todos. Não podia deixar Valentina sozinha, mas também não podia ficar ali sem fazer nada.
        Com quem nós estávamos brigando eram homens altos, rápidos e com músculos um pouco exagerados demais. Eles podiam ser o que fossem, mas tinha certeza de que eu venceria isso e ainda mais venceria sorrindo.
        Os dois estavam com os olhos fixos em cima de mim enquanto Valentina estava fora do nosso alcance, tentando achar alguma arma que pudesse nos ajudar.
        Como eu sabia que qualquer um desses caras ficava totalmente loucos por causa de uma mulher que desse bandeira para eles. Era nojento, mas eu tinha que arriscar.

        - Sabem? - falei jogando a faca longe - Ao invés da gente estar brigando aqui, que tal sairmos? - alisei o rosto de um com nojo - Que tal?
        - Acha que eu não sei o que está tentando fazer? - perguntou batendo na minha mão com força
        - O que acha que estou fazendo? Eu quero apenas parar de brigar e me divertir um pouco
        - Cara, tem uma gata na sua frente dizendo que quer se divertir e você a dispensa? - perguntou o outro cara - Se quiser coisa linda podemos ir ali rapidinho
        - Vamos

        Vou ter que admitir, essa foi fácil. Enquanto um veio atrás de mim o outro foi atrás da Valentina que estava olhando na minha direção se perguntando o que eu tava tentando fazer.
        Tinha dois motivos para eu estar fazendo esse loucuras. Eu precisava matar um do lado de fora para depois procurar a tal da Pattie Mallette, a responsável pela morte de meus pais e provavelmente pela morte dos pais do Victor.

        - Então o que vamos fazer? - perguntou ele segurando minha cintura
        - Calma - tirei suas mãos de imediato - Eu tomo as rédeas por aqui

        Fui andando em círculos passando as mãos sobre as costas e sobre o peito dele. Vou ter que admitir, ele tinha um belo corpo, mas infelizmente a alma estava podre.
        Passava a mão em tudo, menos no pênis é claro, mas não estava fazendo isso para dizer que estava gostando e sim porque eu tava procurando alguma coisa para matá-lo.
        Ele era tão burro que seus olhos estavam tão fixos no meu corpo que nem percebeu quando peguei a peixeira que estava nas suas costas escondida e enfiei com toda a minha força entre suas costelas, quase no meio da sua espinha.
        Ele deu um grunhido estridente de dor e caiu sobre o meu corpo ainda respirando com dificuldades. Miserável, pensei comigo mesma, é durão de morrer, né? Vamos ver agora.
        Me afastei e deixei que seu corpo caísse que nem um paralelepípedo contra o gramado espesso. Cuspi no seu corpo e coloquei a peixeira no meio do seu cérebro. Um segundo depois ele já estava deitado em cima de uma poça de sangue.

        - Meu Deus... Justin - sussurrei

        Tinha mato pra tudo que é lado e eu não fazia a mínima ideia se eles ainda estavam por ali ou ela tinha fugido e Justin teve que ir atrás dela.
        Gritei várias vezes pelo seu nome e nada de ouvir uma resposta. Estava ficando assustada. Certo que Justin era homem e que tinha mais força que Pattie, mas será mesmo que ele tinha coragem de matá-la? Acho que não.
        Na minha mente só passava imagens de que ele poderia estar morto. Não, pensei, você está ficando louca. Justin Drew Bieber não pode estar morto, não pode.

        - Justin - gritei

        Nenhuma resposta, mas logo escultei dois tiros sendo executados um pouco mais a frente de onde eu estava. Meu coração apertou sabendo muito que quem poderia ter dando esses tiros fosse a Pattie.
        Comecei a correr, mas sem deixar de lado os gritos histéricos que eu dava pelo seu nome. Não escultei mais nada por alguns segundos, a não ser pelos passos apressados que eu dava.

        - Justin... onde você está?
        - Meu amor

        Quando escutei a voz dele foi como se mundo tivesse parado. Então quer dizer que ele estava bem e meu coração, que antes parecia uma azeitona de tão pequeno que estava, agora tinha voltado ao normal e batendo mais forte.
        Finalmente o encontrei...

        - Justin, Justin, tudo bem com você?
        - Tudo bem, meu amor - ele alisa meu rosto - Mas... infelizmente não me contive
        - Como assim?
        - Eu a matei
        - Eu sinto muito, não queria que isso acontecesse

        Justin estava péssimo. No chão estava estirado o corpo da mãe dele, não estava com muito sangue, mas tinha duas cápsulas usadas de perto do corpo.
        Peguei a mão do Justin e olhei nos seus olhos que estavam a ponto de cair um rio de lágrimas.

        - Vai dar tudo certo
        - Como? Eu acabei de matar minha mãe, eu fui um monstro
        - Mas, Justin, ela não era uma pessoa legal. Foi ela que matou meus pais. Foi ela que matou os pais do seu pai, Victor. E falando nele, cadê ele?
        - Morto
        - Ta vendo, a verdade está na sua frente e você não quer ver, eu sei que é difícil, mas precisa encarar a realidade sua mãe era uma bandida
        - Mas é complicado acreditar que minha mãe se transformou nisso

        Não tinha mais palavras para dizer a ele. Sabia que ele estava sofrendo. A dor que ele sentia era tão grande que as vezes eu pensava que a dor era minha. Tinha que arranjar um jeito de fazê-lo se sentir melhor.

        - Vamos embora - falei puxando sua mão com calma
        - Não... eu quero ficar aqui
        - Justin, você precisa ser forte... Daqui a pouco todos vão saber e nós precisamos sair daqui
        - Mas ela é minha mãe
        - Sim, e mandou matar seu pai, meus pais e até mesmo os pais do Victor
        - Será que você não entende? - ele gritou - Será que é tão estúpida de perceber que uma dor de um filho é pior do que de uma mãe...

        Aquela palavras me machucaram muito e ainda por cima ele estava gritando comigo. Eu querendo ajudar e ele me tratando desse jeito. Sei que é difícil pois estou passando pela mesma coisa, mas juntos conseguiremos.

        - Então fica ai - gritei também - O que tinha para fazer eu já fiz

        Me virei e fui indo em direção da cabana onde Valentina deve estar me esperando com impaciência.


P.O.V. Justin

        Sai correndo no meio daquele matagal atrás da senhorita Pattie Mallette. Podia ouvir que ela não estava muito longe de mim então qualquer momento eu poderia saber a verdade.
        Ela corria muito rápido então isso me deixava um pouco em desvantagem. Não que eu não consiga correr rápido, mas é que se ela corresse um pouco mais devagar, eu poderia passá-la e fazer um susto um pouco mais a frente.
        Finalmente os passos pararam, eu não conseguia ouvir nada a não ser o vento forte que dava. Dei um passo a frente e logo sinto alguma coisa tocar nas minhas costas com calma.

        - Achou mesmo que eu nunca iria te achar primeiro?
        - O que você vai fazer comigo? - minha voz saiu mais trêmula do que eu imaginava

        Também não era pra menos, podia ser uma criminosa que fosse, mas eu nunca gostei de matar mulheres. Agora chega a minha mãe e faz uma dessas. Meu coração apertava só na possibilidade de que eu pudesse matá-la.

        - Você sabe que eu não quero fazer isso, certo? - perguntou ela
        - Eu também não quero fazer isso - falei e virei de frente pra ela - O que acha que está fazendo?
        - Eu só estou tentando salvar a vida do meu único filho
        - Está louca, por acaso? 
        - Essa garota que você chama de "amor" é uma bandida - ela se afastou - Ela só está com você porque a Valentina mandou
        - O que?
        - Isso é um plano, ela quer lhe matar para me atingir
        - Isso é mentira - me afastei ainda mais - Ela me ama, eu sei disso... O que você está dizendo é apenas uma mentira
        - Por qual motivo ela se aproximaria de você? Claro, para me atingir

        Pensei comigo, será que é verdade? Espera aí, eu também não sou tão burro assim, se fosse assim eu teria percebido. E também (seu nome) não sabia que a responsável pela morte de seus pais era minha mãe. Então tudo o que ela está dizendo é mentira.

        - Eu não confio mais em você - rosnei - Você tirou as pessoas mais importantes da vida dela. Você a está fazendo sofrer.

        A arma que ela estava segurando caiu no chão. Me afastei e observei a única oportunidade que tinha. Minha mente estava focada na vida da única mulher que se importou comigo de verdade.
        Eu sabia que essa vingança era dela, mas eu precisava fazer isso. Ela matou o meu pai. O único homem nesse mundo que me acolheu de braços abertos. Lógico, tivemos as nossas desavenças, mas eu gostava muito dele. Não tinha como explicar.
        Depois que eu fiquei sabendo que Victor era meu pai legítimo, meu primeiro sentimento foi alívio, só por estar ali com ele e depois veio a raiva por ele não ter me contado antes.
        É difícil, eu sei, mas ela, Pattie, não tinha o direito de esconder isso de mim.

        - Se você quer assim, então assim será - falei

        Me agachei e peguei a arma. Apertei com as duas mãos e esperei as suas últimas palavras.

        - Eu te amo, meu filho

        Apertei os olhos com força e pressionei o gatilho. Dois tiros e eu já podia ouvir os gritos de desespero chamando meu nome. Era ela, eu conhecia a sua voz como ninguém.
        Olhei pro chão e meus olhos inundaram imediatamente. Me tornei um monstro desde já. Nunca matei mulher, e a primeira foi a própria mãe.
        Sinto mãos passando sobre meu corpo e logo soube que me senti em casa novamente. Era ela, a minha única mulher.



        Se peguei pesado com ela? Com certeza. Se estou com ódio de mim mesmo? Pode apostar que estou a ponto de me matar.
        Ela só quis me ajudar e eu quase briguei com ela, dizendo que não precisava de ajuda nenhuma. Ela saiu soltando fumaça, e eu tive que me segurar para não ira trás dela e beijá-la.
        Com mulher tipo ela não se deve mexer. Brabas. Se eu forçasse era capaz de levar um tiro nos meus dois pulmões. Mas eu tinha que arriscar.

        - (seu nome), espera - gritei e sai correndo
        - O que você quer? - ela gritou de novo, virando na minha direção
        - Me desculpa... Eu não queria ter gritado com você
        - Mas gritou - ela abaixou a voz - Eu tentei te ajudar e você veio com 10 milhões de pedras na mão
        - Eu estava com a cabeça girando, meu amor, sinto muito
        - Não, Justin... eu sei a dor que você está sentindo, mas eu não merecia ser tratada daquele jeito
        - Não faz assim, sabe que eu te amo - cheguei mais perto dela - Me perdoa, por favor
        - Deveria ter pensado um pouco antes

        Ela bateu na minha mão com força e saiu correndo em direção da cabana onde a mulher, Valentina, estava esperando e a recebeu de braços abertos.
        Respirei fundo. A machuquei e agora estava me sentindo um infeliz. Minha vida não vai fazer mais sentindo se ela não estiver do meu lado.
        Eu sou um fracasso. Acabei de matar minha própria mãe e agora briguei com a minha mulher. Fiquei pensando tanto que só voltei a realidade quando ouvi som de um motor sendo ligado.
        Fui correndo para a casa e ela não estava mais lá. Estava sozinho e agora pior do que nunca.



Pattie está morta e a metade da verdade foi contada
Será mesmo que ela foi a culpada por tudo o que aconteceu com os pais de (seu nome)?
Será que Justin vai superar a morte de seus pais?
O motivo da briga dos dois foi por causa justa ou besteira?
Muitas curiosidades devem estar passando na cabeça de vocês nesse exato momento
então se querem mais, só basta comentar

24 comentários:

  1. profundo esse capitulo, ta perfect' continue ?

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  2. MEU DEUS u_u TO BESTA , ESSE CAP FICO MUITO VIDA, OMG OMG OOOOOOOOOOMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMG U-U , CONTINUA POR FAVOR , FICO TUDO PRFT

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  3. cooooooooooooooooooooooooooooooooontinua POR FAVOR , OMG OMG OMG <3

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  4. Oie flor lembra de euu...da Bieber Our Prince,então vi seu comentario sobre o layout,e é só entrar em contato comigo pelo meu email

    naty.amoprestigio@hotmail.com

    oooou justin_drew_bieberswag@hotmail.com

    lá agente conversa melhor bjustin♥

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  5. com um capítulo desses você quer enlouquecer todo mundo
    continua logo sua bobinha que tanto amo

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  6. aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa fiquei completamente louca lendo esse capítulo maravilhoso
    continue viu

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  7. adorei de verdade
    por que parou, parou por que?
    eu quero saber de todos os segredos dessa ib
    então não demora para postar ok

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  8. aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa continua
    juro que se amanha ou hoje mesmo eu entrar, juro que morro de ansiedade e curiosidade

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  9. continua
    ta mais perfeito do que nunca
    melhora a cada dia

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  10. a curiosidade acabou de me matar agora mesmo kkk que exagero
    OMG que perfeição foi essa que acabei de ler??
    não demore para postar

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  11. continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa s2

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  12. estou morrendo de curiosidade para saber o que vai acontecer no próximo capítulo
    vê se não demora, vicc

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  13. Meu deus ta prefeito demais
    Continua cara vc e diva !!
    continua logo por favor

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  14. o clima ficou bastante pesado pros dois
    espero que eles voltem
    fazem um casal tão bonito
    continue?

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  15. ai meu deus que vergonha entrar aqui de novo
    não me mate, eu sei que passei muito tempo sem vim aqui mas é que eu estava muito doente e pra piorar eu havia perdido o meu celular e minha mãe me colocou de castigo... Espero que me perdoe de verdade, sabe que eu amo a sua ib e não deixaria de vim aqui um segundo sequer, num sabe?
    To completamente perdida na história mas vou ter que admitir, está ficando cada vez melhor
    não fazia a mínima ideia que de que quem matou os pais da (seu nome) foi a Pattie... fiquei pasma e coitado do Justin, perdeu o pai e agora foi praticamente obrigado a tirar a vida da própria mãe
    chorei nessa parte e quero saber o resto. Espero que eles voltem porque não aguentaria ver eles acabando enfrentaram tanta coisas juntos e agora acabar assim
    continua logo e desculpa mais uma vez por ter me ausentado s2

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  16. heeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeey quem ordenou que você parasse? quem? foi eu por acaso? quem mandou?
    vamos continue sua bobinha do meu coração

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  17. continue viu, senão eu morro e você perderá uma leitora que tanto te ama

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  18. a sua criatividade ninguém sabia
    porque PQP a ib está perfeita
    igual todas as outras
    continua e não me deixa na curiosidade

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