-> 23º Chapter - Enviada para matar <-

Jamais creia que os animais sofrem menos que os humanos.

A dor é a mesma para eles e para nós!

Talvez pior, porque eles não se podem ajudar a si mesmos,

dependem de nós para isso...

Não abandonem nem maltrate o seu melhor e mais fiel amigo!

- Autora -

#Estupro

P.O.V. Justin

        Entrei no hospital nas pressas, pois queria uma notícia do Chaz imediatamente. Para minha sorte não estava tão cheio quando eu imaginar estar.

        - Com licença - falei
        - Desculpa, mas eu não entendi

        Agora fodeu tudo. Eu não fazia a mínima ideia do que ela estava falando e muito menos ela sabia. Como eu vou saber alguma coisa do Chaz.

        - Merda

        Sai correndo pelo corredor e ouvindo gritos histéricos da mulher. As salas estavam todas fechadas e não tinha nenhum paciente. Fui andando mais devagar quando vi um homem deitado na cama com um tubo respiratório na boca.

        - Chaz

        Entrei na sala sem auxílio de ninguém e parei ao seu lado. Ele era mais branco que eu, mas eu não sabia quem é que estava mais pálido, se era o lençol ou ele. Chaz não pode morrer, não meu melhor amigo.

        - Chaz - sussurrei - Você vai ficar legal cara
        - Que lindo da sua parte - ele sussurrou
        - Seu filho da puta, você está acordado
        - Há meia hora atrás, só estava assim porque queria lembrar de umas coisas

        Fiquei mais aliviado só em ver ele sorrindo como se nada tivesse acontecido. Quem teria coragem de machucar um cara como esse? Isso tá me deixando muito gay, mas quer saber, foda-se.
        Chaz é como meu irmão mais velho, apesar que eu mando mais do que ele. Fomos crescendo juntos, mesmo quando fugi de casa ele não deixou de ser meu irmão e deixou de estar do meu lado.

        - Chaz - comecei a falar - Quem fez isso com você?
        - Eu não me lembro, só sei que eu estava assistindo com Willian e de repente alguém entra no quarto e me apaga
        - Te apaga? Não se lembra mais de nada, tem certeza?

        Ele se calou e fechou os olhos. Pensou, pensou, pensou e não houve nenhuma resposta por um longo momento. Achei que minhas esperanças de descobrir quem havia feito isso com ele tinham acabado, mas ele olhou para mim e continuou falando.

        - Eu tenho quase certeza de que era uma mulher - ele suspirou - Como estava nervoso, não reparei muito bem no rosto, mas ela era branca de cabelos ruivos e só. Depois disso eu apaguei
        - É o bastante

        Suspirei profundamente e sai da sala deixando-o sozinho. Iria atrás da minha namorada, mas voltaria para ter certeza de que ele continuava bem. Acho que aquele alerta dizendo que Chaz estava entre a vida e a morte era tudo mentira. Graças a Deus.
        Entrei no carro e fui tentando memorizar o caminho que fiz até aqui. Estava dirigindo o mais rápido que podia por enquanto que pensava na (seu nome). Ela estava precisando a minha ajuda, podia sentir isso, mas o que eu posso fazer. Ela pediu para que eu não me metesse nisso. Mas acha mesmo que não eu vou obedecer
        Só em pensar que eu posso perdê-la meu coração apertava e ficava do tamanho de uma azeitona. Acelerei ainda mais e logo mais a frente estava a praia.

        - Eu vou te proteger, minha pequena

        Desci do carro rapidamente e fui dando passos rápidos em direção da areia. Estava tudo muito calmo, não tinha sinal de ninguém por ali. Isso estava me cheirando muito mal, (seu nome) não iria embora sem ao menos me esperar.
        Peguei o telefone, mas infelizmente havia descarregado. Merda, pensei. Como vou achá-la agora? Não sei andar pelo Brasil, mas eu tinha que dar um jeito de ajudá-la.
        Voltei pro carro e antes de entrar escutei um grito ecoar um pouco longe. Minha respiração pesou e sai correndo na direção de onde veio o grito de desespero. Quanto mais eu corria, mais longe ficava.

        - Não - outro grito e agora estava mais perto - Justin, Justin, por favor me ajuda

        Era o grito da minha mulher, e isso me deu mais força ainda. A raiva percorreu cada músculo do meu corpo, e a vontade de vingança estava estampado nos meus olhos. Lágrimas de ódio já desciam pelo meu rosto e logo achei o que estava procurando.

        - (seu nome) - gritei
        - Justin, me ajuda - ela estava chorando muito

        Fui correndo na sua direção, mas alguém barrou o meu caminho, Valentina. Ela estava com uma arma nas mãos e apontando para o meio da minha testa.
        Olhei para trás novamente e sabia muito bem que aquela cena nunca mais sairia da minha mente. (seu nome) estava deitada no chão completamente nua, ainda por cima com arranhões e marcas vermelhas pelo rosto, e Willian, que ela considerava seu amigo, estava segurando seus braços amarrados enquanto colocava seu pênis dentro dela.
        Minha fúria estava aumentando cada vez mais, pior que eu não podia fazer nada pois se desse mais um passo, eu morreria e assim não podia salvá-la. Ela gritava, mexia o corpo, chorava e ainda mais comendo terra.

        - Justin... eu te amo - ela sussurrou - Irei sentir a sua falta
        - Não, não - exclamei - (seu nome) - gritei

        Mas a sua cabeça caiu sobre a terra e seu corpo parou de se mexer. Ela não podia estar morta, não podia. Olhei com ódio para Valentina e ela deu um sorriso vencedor. Minha respiração ficou mais pesada e assim fiz o achei que era certo.
        Dei uma tapa bem forte na cara daquela rapariga, que deixou a arma cai, e um chute na sua barriga. Não era mais eu que mandava no meu corpo e sim a fúria.

        - Vai pro inferno, vagabunda

        Chutei sua cabeça 5 vezes e depois puxei seu cabelo. Ela vai sentir cada dor que a (seu nome) sentiu. A virei de quatro para mim, colocando minha anaconda dentro do cu dela com toda minha força.
        Seu grito soou alto e eu me senti lisonjeado por isso. Estava me sentindo nas nuvens. Ela pedia desesperadamente que eu parasse, mas não dei nenhum ouvidos.

        - É bom ser estrupada, né, sua cachorra? Tá sentindo o que minha mulher sentiu?
        - Por favor, pare - ela chorava
        - Isso. Chore bem muito, pois suas lágrimas não vão adiantar de nada. Você matou a minha mulher, a minha única mulher... - lágrimas acumularam nos meus olhos - E agora você não vai ter um final feliz

        Tirei meu pênis dentro dela e a virei de frente para mim. Apertei seu pescoço com força tirando seu ar por alguns segundos, mas depois a empurrei para baixo, ficando na frente do meu Jerry.
        Fiz ela engoli tudo sem reclamar, segurei seu cabelo com força, que tenho certeza de que estava doendo, e fingi que estava fodendo a sua boca. Ia com rapidez fazendo com que ela se engasgasse várias vezes.
        Depois de ter feito isso com ela, o que me deu mais ódio só de pensar de foi a mesma coisa com (seu nome), peguei a arma que estava no chão, puxei seu corpo de novo fazendo com ela ficasse de quatro e enfiei o cabo da arma no seu cu cheio de merda e todo arrombado.

        - Vai pro inferno, sua prostituta

        Puxei o gatilho e seu rosto ficou todo deformado. A bala atravessou seu corpo e isso me deixou com nojo, pois o cheiro de merda foi tão grande que eu estava a ponto de vomitar.
        Olhei pro outro lado onde estava a minha mulher e me deparei que Willian estava gozando nas costas dela. Iria adorar matar o responsável que fez isso com a minha rainha.
        Puxei sua camisa e lhe deu um murro no rosto, tirando sangue da sua boca e de seu  nariz na mesma hora. Foram assim uma sequência de murros. 5, 10. Continuei até ele cair desgovernado.
        Pisei no seu rosto com força e fiquei esfregando um pouco na terra árida. Suas mãos seguraram a minha perna, mas eu fui mais rápido. Me ajoelhei diante dele e apertei seu pescoço com força.
        Estávamos na beira da praia então em vez de morrer asfixiado, vai morrer afagado. As duas piores mortes que já vi. Dei mais um murro na sua cara, e virei sua corpo botando seu rosto dentro da água e empurrando ainda mais para que a areia o invadisse.
        Fiquei ali segurando a sua cabeça contra o chão até ter certeza de que ele estava morto. Suas pernas pararam de se espernear e minha vontade estava realizada. Matei o cara que destruiu o meu namoro.

        - (seu nome) - sussurrei

        Me levantei as pressas tirando o casaco que estava usando e fui correndo na sua direção. Ajoelhei do lado do seu corpo e segurei seu rosto devagar. Mesmo assim, parada e completamente pálida, ela ficava linda.
        Alisei seu rosto e encostei as nossas testas. Minhas lágrimas caíram sobre suas bochechas, minhas mãos seguraram a sua cintura devagar puxando a mais para perto e coloquei sua cabeça encostada no meu ombro.

        - Eu vou cuidar de você. Só abre os olhos e diz que me ama

        Minha voz saiu tão trêmula que eu próprio não conheci. As mortes que acabei de fazer não adiantou de nada, ela teria esse pesadelo pelo resto de sua vida. Aconteça o que acontecer eu vou sempre estar ao lado dela.

        - Eu te amo tanto - sussurrei - Preciso te levar para um lugar seguro

        Mesmo sendo contra a minha vontade, eu a peguei no colo e levei para o carro. Não sabia onde poderia colocá-la, mas precisava de um local ideal.  Aquela casa que ficamos mais cedo não iria funcionar, mas era a minha única opção.
        A coloquei no banco de trás com todo o cuidado do mundo e dei um beijo na sua boca pálida. Ela estava quente, mas seus pés estavam muito gelados.
        Fui dirigindo o mais rápido que podia, queria chegar logo naquela bendita casa, dar um banho nela e colocá-la na cama.

 

Eu sei que peguei um pouco pesado nesse capítulo
mas sendo que eu queria colocar um pouco mais de emoção
O que acharam? Querem mais... Comentem, meus amores !!